quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O PROJETO ‘TRANSPONDO O PASSO’ TRAZ O PREMIADO PASSISTA OTÁVIO BASTOS PARA A CAPITAL DO XAXADO




O projeto Transpondo o Passo, idealizado e produzido pelo passista e professor de frevo, Gil Silva, chega ao 3º módulo abordando a temática “Improviso no Frevo”. As oficinas, que tem como objetivo principal formar novos multiplicadores para o ensino da dança do frevo, segue acontecendo no Museu do Cangaço, em Serra Talhada. O projeto possibilita aos participantes, além de aulas práticas, abordagem teórica e o contato com oficineiros convidados que saem do berço onde nasceu o Frevo e vem ao Sertão do Pajeú para somar com as ações do projeto. 
No próximo dia 1º de dezembro o projeto abordará o improviso e para isso contará com a presença de Otávio Bastos, que é passista de frevo, professor, coreógrafo e youtuber. Otávio dedica-se ao frevo há 25 anos entre ações de criação, educação e articulação entre a dança contemporânea e o frevo.

Entre as atuações e trabalhos com o frevo que compõe seu currículo, destaca-se o trabalho com o multiartista Antônio Nóbrega por dez anos entre diversos espetáculos e aulas, em especial o espetáculo e DVD de “9 de Frevereiro” com direção do cineasta Walter Carvalho. Além disso, foi professor do Instituto Brincante em São Paulo onde ministrou aula para professores da rede pública do Estado. Já recebeu diversos prêmios por seu trabalho, incluindo o Prêmio Personalidade Cênica do Ano do jornal Diário de Pernambuco, em 2015, e em 2018 recebeu o Prêmio Ayrton Almeida de Carvalho de preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco entregue pelo Governo de Pernambuco pelas ações do “Mexe com tudo”, canal sobre o Frevo, que mantém, dirige e produz no Youtube.

Serra Talhada vai receber um grande artista que já levou seu trabalho para os quatro cantos do mundo, incluindo países como Estados Unidos, Chile, Alemanha, França, Portugal, china e Suíça. É o projeto “Transpondo o Passo” transpondo o ensino e aprendizagem da dança do frevo para outros territórios, permitindo o intercâmbio de ideias e parcerias com grandes profissionais e amantes do frevo!
O Projeto tem incentivo do FUNCULTURA/FUNDARPE – Secretaria de Cultura/Governo de Pernambuco e apoio institucional da Fundação Cultural de Serra Talhada.

Fotos: Acervo pessoal do artista

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

CONHECIMENTOS SOBRE O FREVO FAZ TRANSPOR O PASSO DO LITORAL PARA O SERTÃO




Numa iniciativa do passista e professor do frevo Gil Silva e com incentivo do FUNCULTURA, o Projeto ‘Transpondo o Passo’ chega ao segundo módulo trazendo para capital do Xaxado, no sertão de Pernambuco, Alex Pontes, profissional de Educação Física, passista e idealizador do “Espaço Frevente”.
O “Espaço Frevente” oferece aulas de frevo no parque Dona Lindu, na zona sul do Recife. As aulas acontecem há um ano e sete meses nas quartas-feiras, das 19:00 às 20:30h, e aos sábados, das 10:30 ao meio dia. O professor Alex Ponte ensina o frevo fundamentado pela Metodologia do Mestre Nascimento do Passo, metodologia que aprendeu com seus discípulos.
“As aulas visam à melhoria do condicionamento físico do praticante. Pois, o frevo é uma dança que proporciona o desenvolvimento da flexibilidade, fortalecimento muscular e cardiorrespiratório. Além do convívio social. Pilares para se ter uma vida saudável”. Esclarece o passista, que estará em Serra Talhada no dia 10 de novembro para transpor sua experiência no frevo para os passistas do sertão.
As aulas do Projeto Transpondo o Passo estão acontecendo nas dependências do Museu do Cangaço/Ponto de Memória, tem despertado grande interesse por parte dos alunos/passistas inscritos que se tornarão multiplicadores do frevo e suas vertentes para outros cantos da região do Pajeú.
Gil Silva, que é discípulo de Nascimento do Passo, passista veterano, adotou Serra Talhada para morar e desde 2015 desenvolve um trabalho de salvaguarda do frevo, é também o orientador das oficinas compostas de 4 módulos.
O projeto tem incentivo do FUNCULTURA/FUNDARPE – SECRETARIA DE CULTURA/GOVERNO DE PERNAMBUCO, tem apoio pedagógico de Flávia Vieira, e conta com o apoio logístico da Fundação Cultural Cabras de Lampião, que é Ponto de Cultura e Ponto de Memória.


Por Carlos Silva
Assessor de Comunicação